2021 vai ser melhor do que 2020? Veja o que esperar para a economia
A economia deve melhorar no ano que vem, mas incógnitas seguem no radar, das vacinas à política. Assista no Questão Macro, todas as quartas às 13h30. “Não tem como 2021 não ser melhor do que 2020”. É o que aponta o economista da EXAME Research, Arthur Mota, em um resumo dos desafios que foram impostos aos países neste ano em meio à pandemia.
O que esperar para o ano que vem? As perspectivas para 2021 na economia e na política foram tema do Questão Macro, programa semanal da EXAME sobre os assuntos que movimentam o mercado no Brasil e no mundo.
Os principais institutos e analistas vêm apontando que o mundo terá uma retomada no crescimento em 2021, após uma recessão global neste ano. No Brasil, o Boletim Focus desta semana projetou crescimento do PIB em 3,5% no ano que vem, e projeção de queda de 4,41% neste ano.
“Parte disso já está relativamente precificado”, diz Mota, mas o economista aponta que, para chegar a um cenário ideal de retomada, é preciso que se concretize uma boa distribuição da vacina contra a covid-19 nos primeiros meses de 2021, com o imunizante chegando a um número razoável de pessoas.
A projeção ideal é de um primeiro trimestre com boa distribuição de vacinas no Ocidente — o que deve acontecer sobretudo entre os países mais ricos, que já começaram a vacinação — e terminando o primeiro semestre com as vacinas chegando a ainda mais países, o suficiente para imunizar uma taxa suficiente da população para a retomada das atividades.
Nesta quarta-feira, o Ministério da Saúde disse que vacinas podem estar disponíveis no Brasil em fevereiro, mas falta a conclusão dos testes e aprovação das principais candidatas brasileiras, a vacina de Oxford/AstraZeneca, as parceiras da Covax, da ONU, e a da chinesa Sinovac em São Paulo.
Fonte: Exame