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Postado em 28 de julho de 2020 | 17:17

Três usinas nacionais já estão gerando energia de exportação para a Argentina

O Brasil começou esta semana a exportar energia para a Argentina através da comercializadora nacional Tradener, com sede em Curitiba. A empresa recebeu a autorização do Ministério de Minas e Energia no dia 9 de julho com a portaria 272/2020. Já estão gerando a energia desse fornecimento as usinas térmicas Norte Fluminense, Engie e a Companhia Elétrica de Energia–Copel do Paraná através da UEGA-Usina Elétrica a Gás de Araucária e às zero horas do dia 29 entra em operação a Usina Ambar de Cuiabá.

O contrato é direto com a Compañía Administradora del Mercado Mayorista Eléctrico S.A. (Cammesa) representada no Brasil pela Tradener.Toda essa operação contou com o apoio pleno da Câmara de Comercialização de Energia (CCEE) e do Ministério de Minas e Energia (MME). O negócio é uma excelente fonte geradora de divisas para o Brasil.

A Tradener possui autorização válida para exportação de energia elétrica interruptível para a Argentina até o dia 31 de dezembro de 2022, e as exportações não poderão causar aumento dos custos do setor elétrico brasileiro e deverão se submeter à fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica.

O presidente da Tradener, Walfrido Avila, comentou que o total dessa operação “equivale a uma vez e meia a potência de uma máquina da Binacional Itaipu. É uma operação complexa, de grande porte, que mostra o esforço da Tradener e dos geradores térmicos trazendo mais divisas para o Brasil”.

A Tradener exporta e importa energia para Uruguai e Argentina desde 2006. Segundo Walfrido Avila, esse envolvimento comercial é resultante de uma profunda relação de confiança que se desenvolveu, durante os anos, da Tradener com a UTE, do Uruguai, e a Cammesa, da Argentina. “A exportação de energia é operação comercial internacional, com todas as responsabilidades junto às autoridades de todos os setores envolvidos. Por isso, é preciso destacar o trabalho da CCEE e do ONS, que orientam e coordenam todas as operações. Ambos são fundamentais”, salientou Avila.

 

 

Fonte: TN Petróleo


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