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Postado em 1 de março de 2021 | 17:08

Top Picks: Analistas traçam perspectivas para Petrobrás e Vale para 2021

Duas gigantes da Bolsa brasileira divulgaram seus resultados do quarto trimestre de 2020 esta semana, e ambas apresentaram números considerados positivos pelos analistas. Ao olhar para o cenário de 2021, porém, as percepções sobre Petrobrás e Vale são bastante diferentes, principalmente por conta da cautela provocada por eventuais ingerências políticas na estatal.

As carteiras recomendadas refletem bem essa diferença. Das 17 listas mensais ou semanais enviadas para a coluna, 10 têm a presença da Vale. Por outro lado, a Petrobrás não aparece entre as indicações, e para esta semana, foi retirada da lista de Banco do Brasil Investimentos (BB-BI) e Mirae Asset.

“Seguimos com nossa visão de que a Vale está bem posicionada para fechar as lacunas existentes em diferentes frentes, o que deve impulsionar a melhor precificação em relação aos pares australianos”, afirma a equipe da Ágora Investimentos. Vale ON foi a única ação que estava na carteira de fevereiro da corretora, e foi mantida para março, acompanhada de Banco Inter Unit, EcoRodovias ON, Taesa Unit e Usiminas PNA.

A Órama Investimentos incluiu Vale ON em suas recomendações para a próxima semana, ao lado de Gerdau PN, que substituem PetroRio ON e Totvs ON. Sobre a mineradora, a equipe da corretora afirma que a retomada da atividade econômica global “resultará em um novo superciclo de commodities, especialmente no minério de ferro”.

Além disso, a Órama diz que a Vale tem condições de fazer frente a essa aumento da demanda. “A companhia possui algumas plantas que estão paradas e assim, mesmo que a demanda por minério aumente, será possível honrar os pedidos sem grandes problemas”, escrevem.

Para o analista da Guide Investimentos, Henrique Esteter, além do contexto global favorável, a Vale deixou alguns “pesos” para trás, como restrições ao pagamento de dividendos, o acordo com as autoridades de Minas Gerais pelo rompimento da barragem em Brumadinho, e a venda da participação do BNDES.

Por outro lado, sobre a Petrobrás, Esteter demonstra mais dúvidas. “Seguimos sem convicções quanto às condições para se beneficiar do bom momento operacional e alta do petróleo, tendo em vista a alteração no comando da companhia e as possíveis alterações na política de preços”.

 

 

 

Fonte: Estadão


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