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Postado em 20 de agosto de 2020 | 17:21

Petroleiros rejeitam propostas da Petrobrás, mas aprovam renovar acordo de trabalho até o fim da Pandemia

Em assembleias realizadas em todo o país, os petroleiros dos 13 sindicatos filiados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) aprovaram a renovação do atual Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) até o fim da pandemia de Covid-19, ou até o fim das negociações do novo ACT, e rejeitaram a contraproposta feita pela gestão da Petrobrás, que ofereceu reajuste zero e retirou benefícios dos trabalhadores. A última assembleia será realizada nesta quarta-feira (19) em uma das bases do Sindipetro-Rio Grande do Sul, mas os resultados das demais bases e sindicatos, já apurados, garantiram quase unanimidade na aprovação do indicativo feito pela FUP.

Deyvid Bacelar, coordenador geral da FUP, afirmou:

O coordenador da FUP diz ainda que a renovação do atual ACT é boa para a categoria petroleira e também para a própria Petrobrás. “Assim, podemos negociar as propostas aprovadas pelos trabalhadores para o novo acordo coletivo de trabalho com calma, dando tempo tanto para a empresa como para a categoria debater e analisar as reivindicações e as contrapropostas. Estamos sob um novo contexto trazido pela pandemia de Covid-19, que criou dificuldades para todos. A própria gestão da empresa fala tanto da importância da previsibilidade de suas ações, por que tem de ser diferente com seus trabalhadores?”

Enquanto a categoria pede reajuste salarial pelo Índice de Preços ao Consumidor – Amplo (IPCA), cuja estimativa no período é de 2,3%, e ganho real de 2,2%, correspondente às perdas inflacionárias verificadas entre 1° de setembro de 2016 e 31 de agosto de 2019, a Petrobrás ofereceu reajuste zero. No comunicado, a FUP diz que “a gestão da companhia também quer modificar as regras atuais da Assistência Multidisciplinar de Saúde (AMS), aumentando a participação de trabalhadores no custeio (de 30% para 40%), com um reajuste médio de 143% para os beneficiários, que pode chegar a 1.422% em alguns casos, penalizando os menores salários e as maiores faixas de idade – justamente as que mais necessitam da assistência médica.”

 

 

Fonte: Petro Notícias


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