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Postado em 21 de julho de 2020 | 17:00

Opção pela exploração em águas profundas pode ter sido o motivo do cancelamento da licitação do sondas

Desde dezembro, a Petrobrás vinha recebendo propostas para a licitação de afretamento de sondas para lâmina d’água até 700 metros. Mas, depois de alguns adiamentos, a empresa decidiu cancelar a concorrência, deixando uma frustração e um prejuízo para as empresas que se debruçaram no negócio e investiram bastante para preparar as propostas. Um dinheiro jogado fora. Como não sai do caixa da estatal, cada um é que arque com seu prejuízo. E passe a mão no toco.

Para lembrar, a licitação começou em dezembro e, até a segunda quinzena de janeiro, todas as propostas deveriam ser apresentadas. Com o prazo exíguo, a empresa vinha postergando. Mas havia confirmado a data final para a entrega das propostas para o final deste mês, no dia 30. As empresas que participariam receberam um comunicado formal da companhia cancelando a licitação, sem qualquer explicação ou justificativa.

As sondas entrariam em operação no final do ano com validade de 3 anos e 7 meses, mas com possibilidade de se estender por mais 1 ano pelo menos. A opção pelo pré-sal e a venda dos poços em águas rasas pode ter sido o motor da desistência, mas não foi anunciado formalmente. De real mesmo, só o prejuízo das empresas que se mobilizaram por mais de sete meses.

 

 

Fonte: Petro Notícias


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