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Postado em 27 de abril de 2020 | 18:55

Nigéria adia planos de exportação em meio a conversas com petroleiras sobre cortes

A estatal de petróleo da Nigéria postergou a publicação de seus planos sobre exportações futuras enquanto negocia com empresas locais e grandes petroleiras internacionais sobre como cortar a produção em linha com um acordo global de restrição de oferta, disseram fontes.

Os preços oficiais de venda para o petróleo nigeriano, geralmente publicados na segunda ou terceira semana de cada mês, ainda não foram divulgados até esta segunda-feira. O acordo global sobre a oferta de petróleo fechado pelo grupo de produtores Opep+ entra em vigor em 1° de maio.

Operadores esperam que os preços nigerianos em maio fiquem ainda abaixo dos valores publicados em abril pela Nigeria National Petroleum Corporation (NNPC), que estabeleceram mínimas históricas.

Comerciantes de petróleo da Nigéria disseram à Reuters que o país, um membro da Opep, revisou seu programa para as cargas de petróleo em maio e também precisará reduzir sua produção em junho, com base no acordo da Opep+.

“As cargas de maio serão atrasadas e novas cargas para junho serão relativamente poucas”, disse uma das fontes.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), a Rússia e outros países concordaram em cortes combinados de produção de 9,7 milhões de barris por dia (bpd), com cada um reduzindo sua produção em mais de 20%.

A primeira rodada de cortes ocorrerá em maio e junho, e eles serão menos severos a partir de então.

“A NNPC está trabalhando nos cortes para as petroleiras internacionais. É por isso que o programa para junho e os preços para maio ainda não saíram”, disse outra fonte comercial.

A NNPC, que ainda não divulgou um aviso público sobre os atrasos ou sobre cortes de produção, precisa discutir as reduções com as empresas que atuam no país, incluindo Royal Dutch Shell, BP, Exxon Mobil, Eni e Chevron.

Uma fonte de uma grande companhia operando na Nigéria disse que as discussões estão em andamento, destacando que um acordo sobre a alocação dos cortes entre cada companhia ainda é um ponto a ser superado.

Fonte: Reuters


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