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Postado em 27 de abril de 2020 | 19:03

EUA têm maior corte mensal de sondas de petróleo desde 2015, diz Baker Hughes

As empresas de energia dos Estados Unidos promoveram em abril o maior corte mensal de sondas de petróleo em operação desde 2015, diante da queda de 70% nos preços da commodity desde o início do ano, à medida que a redução de demanda em face da pandemia de coronavírus supera a capacidade de produtores de fechar poços, fazendo com que os tanques de armazenamento sejam preenchidos rapidamente.

Foram retiradas de atividade pelas empresas 60 sondas de petróleo na semana finalizada em 24 de abril, levando a contagem total para 378 unidades, menor nível desde julho de 2016, informou nesta sexta-feira a empresa de serviços em energia Baker Hughes, em seu aguardado relatório semanal.

A contagem de sondas, indicador prévio de produção futura, apresenta queda de 53% em relação ao número registrado em igual período do ano anterior, quando 805 sondas estavam em atividade.

Mais de metade das sondas de petróleo dos EUA estão na Bacia de Permian —no oeste do Texas e leste do Novo México—, onde as unidades ativas recuaram em 37 nesta semana, para 246, mínima desde dezembro de 2016. Esse foi o maior corte semanal desde fevereiro de 2015.

Em abril, as companhias tiraram de atividade 246 sondas, maior queda mensal desde janeiro de 2015.

Analistas do Raymond James projetam que o total de sondas de petróleo e gás natural nos EUA possa colapsar de cerca de 800 ao final de 2019 para uma mínima recorde de cerca de 400 até a metade deste ano, e de cerca de 200 ao final de 2020. O banco de investimentos prevê uma média de apenas 225 sondas operacionais em 2021.

Fonte: Reuters


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