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Postado em 27 de março de 2019 | 17:55

Brasil corta projeção de demanda por energia até 2023 após PIB fraco e Brumadinho

Órgãos técnicos cortaram a projeção de avanço na demanda por energia elétrica do Brasil no período de 2019 a 2023, citando fatores como um PIB abaixo do esperado no ano passado e até impactos do rompimento de uma barragem da Vale em Brumadinho (MG) em janeiro.

Em boletim nesta quarta-feira, a estatal Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a Câmara de Comercialização de Energia (CCEE) previram alta de 3,4 por cento na carga de energia em 2019 e 3,8 por cento em 2020, contra 3,6 por cento e 3,7 por cento antes.

As novas perspectivas para a carga, que representa a soma do consumo com as perdas na rede, vêm mesmo após um desempenho em 2018 pouco acima do previsto, com alta de 1,5 por cento frente ao ano anterior, ante estimativa anterior de avanço de 1,4 por cento.

“PIB de 2018 foi abaixo do esperado, resultando em uma herança estatística menor para o PIB de 2019… em termos setoriais, houve redução das projeções da indústria, por conta do desempenho econômico e do desastre de Brumadinho”, apontaram EPE, ONS e CCEE no boletim técnico.

As projeções para 2021 foram mantidas, em avanço anual de 3,6 por cento, mas houve cortes também nas previsões para 2022 e 2023, para altas de 3,7 por cento e 4 por cento, ante 3,9 por cento anteriormente.

Com isso, o Brasil deverá chegar a 2023 com uma carga de energia de 79.822 megawatts médios, contra 79.944 megawatts médios estimados anteriormente.

Fonte: Reuters


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