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Postado em 29 de agosto de 2019 | 18:03

Até 2027, serão investidos R$ 60 bilhões no sistema de geração distribuída, diz MME

A geração distribuída pode atingir 12 GW em capacidade instalada. Com R$ 60 bilhões em investimentos, a estimativa é que 1,35 milhão de novos adotantes do sistema de micro ou minigeração distribuída até 2027. Os dados foram apresentados ontem, 27, pelo Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Reive Barros, durante 5ª edição da InterSolar South America, maior feira da América do Sul para o setor solar, realizada em São Paulo.

Segundo dados da Planejamento Decenal de Expansão de Energia 2027 (PDE 2027), apenas em 2018 o Brasil foi o país que mais instalou fonte solar no mundo com 1,2 GW de potência instalada. Com 164 GW de potencial teórico de geração distribuída, alternativas para expansão da geração também foram apresentadas pelo Secretário no evento.

Entre essas alternativas, o Projeto de Integração do Rio São Francisco com operação integrada solar/hidroelétrica, como usinas híbridas e usinas flutuantes fotovoltaica é uma delas. O objetivo é garantir a segurança hídrica a 12 milhões de habitantes em 390 municípios, nos estados de Pernambuco (PE), Ceará (CE), Paraíba (PB) e Rio Grande do Norte (RN). O total de investimento esperado com o projeto é de R$ 15 bilhões. A geração de 50 mil empregos durante a instalação também é esperada.

O PDE 2027 também aponta que oferta de energia total subirá de 293 para 367 milhões de tonelada equivalente de petróleo (tep). Com isso, a estimativa é que 47,5% seja de fontes renováveis contra os 43,2% atuais. Para a oferta de energia elétrica, haverá um crescimento de 624 para 889 terawatt-hora (TWh) no período, sendo 86,5% de fontes renováveis contra os atuais 80,4%.

Também participaram do painel o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Thiago Barral, o presidente da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Rui Altieri, o presidente do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata, e o presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Lopes Sauaia.

Fonte: Assessoria MME


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