-->
Home | Oil & Gas | Aggreko está mapeando futuras novas oportunidades no setor de óleo e gás do Brasil
Postado em 20 de maio de 2020 | 19:18

Aggreko está mapeando futuras novas oportunidades no setor de óleo e gás do Brasil

Apesar do momento desafiador para a indústria mundial de petróleo em todo o mundo, as empresas estão buscando se estruturar para passar pelos dias difíceis e, ao mesmo tempo, se preparam para a futura retomada. A Aggreko, por exemplo, está mapeando possíveis novas oportunidades de negócios no país dentro do setor de óleo e gás, conforme revela o  gerente de Rental da companhia no Brasil, Mauro Regra.

A meta é manter esse bom nível de crescimento [no mercado brasileiro] e identificar novas oportunidades dentro do setor de óleo e gás e nos demais setores onde a Aggreko pode contribuir e crescer”, contou. A empresa já atua no país fornecendo energia modular móvel, controle de temperatura e serviços de energia. Agora, analisa a possibilidade de oferecer também compressores isentos de óleo para refinarias. Além de novos mercados, a Aggreko está focada em manter sua equipe, mesmo neste tempo de crise, visando o momento em que a economia se estabilizar. “Isso é uma mensagem e uma postura bem interessante, o que demonstra o momento da empresa. E o que demonstra que sairemos até mais fortes dessa crise”, concluiu.

O senhor poderia falar um pouco das soluções de geradores para indústria de óleo e gás?

A Aggreko tinha equipamentos de 1.500 kVa para o mercado de óleo e gás no passado. A empresa teve a adequação de outra linha de geradores, de 1.250 kVA, que tem uma performance tão boa como esse de 1.500 kVA. Ou seja, esta nova versão é um aprimoramento, que passa a ser um standard no Brasil tanto para óleo e gás quanto para outros setores.

É um produto que passa por atualizações e melhorias para poder ter uma performance melhor no quesito consumo de energia e fornecimento de capacidade. Então, são vários os setores que a empresa definiu para poder aprimorar esse perfil de equipamento para o mercado.

O que existe de novidade e que também contribui para o setor de óleo e gás é a chegada de equipamentos chamados de cooling towers para aplicação de resfriamento de água. Este será um segmento onde a Aggreko poderá colaborar no futuro para eventuais necessidades.

Além desta parte de resfriamento de água, que outras novidades a empresa prepara para o Brasil?

Hoje, em termos de novidades, o que tem mais aflorado para o mercado de óleo e gás é a parte de controle de temperatura, focado nesse componente de cooling tower, que mencionei. A parte de climatização de espaços confinados é outro mix que a Aggreko tem para proporcionar climatização em ambientes que passam por manutenção ou operação, como vasos de pressão. Neste momento, estes são os dois pontos mais novos dentro da nossa atuação no mercado brasileiro.

Quais são as perspectivas da empresa com o setor de óleo e gás dentro das atuais circunstâncias?

O mercado de óleo e gás é um dos principais setores para a Aggreko, tanto no Brasil quanto no mundo. É claro que, neste momento, o setor está em um cenário diferente do passado. Para se ter ideia, estávamos com bons contratos em andamento aqui no Brasil. Até que, infelizmente, chegou a Covid-19 e estes contratos foram suspensos até uma nova percepção de como o mercado vai se comportar.

Nós acreditamos que este momento de baixa tem um prazo de validade. Enxergamos que o setor deve retomar, no médio prazo, provavelmente. A Aggreko está se mantendo pronta para continuar a atender bem este mercado. Estamos mantendo toda a estrutura pronta, em termos de equipamentos e pessoas, para que a Aggreko esteja pronta para atender as necessidades de power e controle de temperatura quando o setor retomar suas atividades.

Qual é o planejamento da empresa para quando esta retomada acontecer?

O primeiro passo é um pouco do comentei na sua pergunta anterior, que é manter nossa estrutura atual. Ou seja, manter os equipamentos prontos, a equipe treinada e o perfil operacional e técnico.

O comportamento desta evolução que vai acontecer vem atrelado a dois pontos. O primeiro é o investimento de novos equipamentos. A chegada de um aumento de frota na parte de geradores, chillers e towers. Existe um planejamento alinhado à visão que observamos do mercado referente ao incremento de necessidades. E, em segundo, a preparação da nossa equipe técnica para que possamos ter esse material humano pronto, que é diferenciado, para atender às necessidades futuras.

A Aggreko tem demonstrado uma postura muito focada em manter o máximo do seu material humano em todo o mundo. A perspectiva é manter essa estrutura bem forte para que a empresa esteja pronta quando a crise passar. Isso é uma mensagem e uma postura bem interessante, o que demonstra o momento da empresa. E o que demonstra que sairemos até mais fortes dessa crise.

O senhor assumiu a função de gestor de negócios local há poucos meses. Pode revelar suas metas de longo prazo?

A primeira é manter o bom nível de crescimento que a Aggreko tem mostrado no Brasil. Acho que isso é uma conquista por meio da estratégia e do planejamento anteriores. A meta é manter esse bom nível de crescimento e identificar novas oportunidades dentro do setor de óleo e gás e nos demais setores onde a Aggreko pode contribuir e crescer. 

Que novas oportunidades já foram mapeadas?

Um dos focos aqui para o Brasil que estamos estudando é a parte de compressores isentos de óleo. É uma área onde a Aggreko tem muita força no exterior. Trata-se de uma solução que nossa empresa dispõe em outras localidades do mundo, como Europa e América do Norte. Aqui no Brasil, enxergamos isso como uma grande possibilidade de aumentar nossa participação no mercado de óleo e gás. Estamos fazendo um estudo bem minucioso para avaliar o desenvolvimento desta solução no país.

A utilização mais forte deste equipamento acontece em refinarias. É um compressor de ar para fazer operações pneumáticas que as plantas precisam. Ele é isento de óleo para possibilitar um ar extremamente limpo para que se evite afetar componentes eletrônicos e mecânicos nessas instalações.

 

Fonte: Petro Notícias


107 queries in 3,271 seconds