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Postado em 24 de abril de 2019 | 18:27

Vamos propiciar ainda mais condições para que o setor privado cresça de forma sustentável, garante Ministra da Indústria e Comércio do Paraguai

Cooperação, integração e desenvolvimento são as três palavras-chave que sintetizam as discussões realizadas, durante o Encontro Empresarial Brasil-Paraguai, realizado na sede da Fiesp.

Autoridades paraguaias de peso estiveram presentes, entre elas, a ministra da Indústria e do Comércio, Liz Cramer, o presidente do Banco Central, José Cantero, e o presidente da Câmara de Comércio Paraguai-Brasil, Ruben Jacks.

Todos concordam que o Paraguai se tornou um país de grandes oportunidades. Nos dois últimos anos, o país vizinho registrou o maior crescimento econômico da América Latina, as menores taxas de impostos indiretos da região e os mais baixos custos de energia entre os países latino-americanos.

“Entre 2003 e 2019, crescemos quase sem interrupção, nossa economia se transformou, e nosso nível de pobreza caiu de 57% para 20%”, ressaltou o presidente do Banco Central, José Cantero. “Embora nosso barco seja pequeno, estamos navegando a volatilidade internacional com muita solidez, e isso se deve ao dinamismo que alcançamos, pautado no compromisso com a estabilidade macroeconômica e em pilares, como meta de inflação de 4.0, regra fiscal que limita nossa dívida externa e solidez bancária”, acrescentou Cantero.

Hoje, quase 200 empresas brasileiras de grande porte se beneficiam desse ambiente de negócios e de uma série de incentivos criado pelo governo paraguaio para estimular o investimento estrangeiro. Um deles é o Regime de Maquila, sistema voltado para a produção de bens e serviços para a exportação e que prevê a exoneração de impostos, a suspensão das tarifas de importação de materiais, a recuperação do IVA sobre a compra de bens e serviços e a exoneração do imposto sobre remessas de receitas e dividendos ao exterior.

“Contamos com 176 indústrias com matriz estrangeira que operam dentro desse regime, e o Brasil lidera as estatísticas com 80% das empresas de exportações”, observou a ministra da Indústria e do Comércio do Paraguai, Liz Cramer.

Outras ferramentas de atração de investimentos são a Lei 60/90, que prevê a exoneração de impostos nas remessas de juros, dividendos e utilidades, assim como impostos sobre os bens de capital, e o Regime de Matérias-Primas, que concede benefício na importação de matérias-primas e insumos com taxa zero, mediante a ausência de produção nacional.

O Banco Central também pensou em uma maneira de diminuir a preocupação dos investidores que se preocupam com a oscilação do câmbio. As instituições brasileira e paraguaia desenharam um sistema de pagamentos para que exportadores e importadores de Brasil e Paraguai realizem qualquer transação de forma gratuita, usando a moeda brasileira.

Fonte: FIESP


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