-->
Home | Jornal Multimodal | Tereos elevará em 60% exportações de açúcar na safra com novos armazéns no Brasil
Postado em 17 de novembro de 2020 | 17:08

Tereos elevará em 60% exportações de açúcar na safra com novos armazéns no Brasil

O grupo sucroalcooleiro francês Tereos aumentará em 60% as exportações de açúcar bruto na safra 2020/21, para 1,15 milhão de toneladas, contando com a infraestrutura de dois armazéns construídos em parceria com a operadora de logística VLI no porto de Santos e Guará (SP), informaram as empresas nesta segunda-feira.

Os armazéns, que receberam investimentos de 205 milhões de reais, foram inaugurados oficialmente nesta segunda-feira. Eles possuem capacidade conjunta de 240 mil toneladas.

O armazém em Santos, localizado no Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita, da VLI, possui capacidade para armazenar 115 mil toneladas de açúcar.

Já a instalação em Guará –também em estrutura de terminal da VLI– possui capacidade para 125 mil toneladas, sendo que 80 mil toneladas serão destinadas ao açúcar da Tereos.

“Em um momento desafiador em virtude da pandemia, a conclusão dos novos armazéns de açúcar, em parceria com a VLI, foi essencial para apoiar o aumento de nossas exportações de açúcar”, disse Jacyr Costa Filho, membro do Comitê Executivo Global da Tereos, em nota.

As construções fazem parte de acordo assinado pelas companhias em junho de 2018, com aportes de 145 milhões de reais pela Tereos e de 60 milhões de reais pela VLI.

“A VLI já movimenta cerca de um terço do açúcar exportado pelo Porto de Santos. Queremos continuar crescendo e auxiliando o setor com uma logística cada vez mais eficiente”, acrescentou o presidente da VLI, Ernesto Pousada, em nota.

A VLI movimentou 19% mais açúcar no primeiro semestre de 2020 na comparação com igual período de 2019 e a expectativa no médio e longo prazo é ampliar o volume em razão do aumento de capacidade oriundo dos novos armazéns.

As exportações de açúcar do Brasil têm registrado volumes expressivos na atual temporada, favorecido pela maior produção doméstica, pela oferta reduzida em outros países produtores e pela desvalorização do real frente ao dólar.

 

 

 

Fonte: Reuters


98 queries in 5,397 seconds