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Postado em 3 de fevereiro de 2021 | 18:07

Quais são as perspectivas para o algodão em 2021?

No Brasil, as cotações tendem a seguir os preços internacionais e se manterem firmes nos próximos meses. O nosso cenário ainda aponta para preços firmes do algodão em Nova Iorque ao longo dos próximos meses apoiado na expectativa de balanço de oferta e demanda global apertado na safra 20/21 na esteira da intensificação da redução de produção e recuperação forte do consumo. O USDA projeta um crescimento de 13,3% na demanda da pluma na safra 20/21 em relação à 19/20, que caiu 15% sobre o ano anterior.

Conforme os dados do relatório mensal do Agro itaú, muito desse avanço do consumo deverá ser suportado pela aceleração do crescimento econômico global à reboque do avanço da imunização da população. Tal cenário, além de estimular diretamente a demanda pela pluma, também puxa para cima os preços do petróleo, o que aumenta o valor da fibra sintética, substituta à natural. Adicionalmente, a elevação dos preços das outras commodities agrícolas também ajudará na precificação do algodão dada a
competição por área. Todavia, existem riscos para a cenário e o principal deles está atrelado ao recrudescimento da pandemia a reboque das novas cepas do vírus.

No Brasil, as cotações tendem a seguir os preços internacionais e se manterem firmes nos próximos meses. Combustível adicional ainda poderá vir do aumento da demanda das indústrias locais e também de pioras climáticas que atrapalhem o desenvolvimento da safra 20/21. É importante destacar que os preços futuros ofertados em bolsa atualmente abrem espaço para fixações antecipadas para os que já estão pensando na safra 21/22, o que é relevante em um contexto de subida de preços dos insumos

 

 

 

Fonte: Agrolink


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