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Postado em 9 de dezembro de 2019 | 19:34

Porto Hack propõe ideias para melhorar o cais santista

Quatro jovens foram premiados por uma ideia que permite ao Porto de Santos melhorar a gestão dos planos de emergência existentes para casos de sinistros. Eles venceram o Porto Hack Santos, uma maratona tecnológica que rendeu a soma de R$ 60 mil aos vencedores e R$ 12 mil aos vice-campeões – o maior prêmio em dinheiro já oferecido em hackathon no Brasil.

No total, 637 especialistas se inscreveram, de várias partes do Brasil, mas só 60 foram escolhidos por análise de currículos de várias áreas: especialistas na área portuária, em marketing, design, programadores e analistas de tecnologia da informação.

Foram nove participantes da Baixada Santista, dezenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Dos 60 selecionados, 11 mulheres (18,3%). Em média a participação feminina nesses eventos é de 5%.

Como nasceram as ideias

Após um tour no canal de navegação santista, os profissionais se dividiram em grupos para disputar.

As equipes tiveram 30 horas ininterruptas de trabalho para desenvolver uma solução ao problema apresentado. E ontem, no Confort Hotel, todos os grupos apresentaram suas criações para um júri.

A ideia vencedora prevê que a comunidade portuária e moradores próximos recebam notificações sobre acidentes.

O evento integrou os 30 anos da Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados (Abtra), que realizou o evento com organização da Zero Treze Innovation Space.

Marco Riveiros, CEO da Zero Treze, destacou que o hackathon é a maior celebração de inovação aberta em forma de competição no mundo, um celeiro de soluções. “Tornou-se o maior gatilho para criar soluções para os mercados. E apesar de esse ser o segundo evento desse tipo que acontece no Porto de Santos, é o primeiro que conseguiu unir todas as autoridades portuárias, trazendo soluções conjuntas”, concluiu.

Angelino Caputo, diretor-executivo da Abtra conta que, com o evento, há agora mais 16 ideias de desafios para os próximos anos. A solução obtida no evento pode ou não ser implantada no setor.

“Chamamos autoridades portuárias, os membros opinaram e colocaram vários problemas. Sobraram, e a gente quer fazer mais, pois todas a ideias apresentadas têm potencial de implantação. Não necessariamente a que ganhou será implementada. Vamos avaliar”.

O evento, além de empresas, envolveu a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a Agência Nacional de Transoportes Aquaviários (Antaq), a Receita Federal e a Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro).

Critérios

No total, 637 especialistas se inscreveram, de várias partes do Brasil, mas só 60 foram escolhidos por análise de currículos de várias áreas: especialistas na área portuária, em marketing, desing, programadores e analistas de tecnologia da informação. Foram nove participantes da Baixada Santista.

Fonte: A Tribuna


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