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Postado em 17 de maio de 2020 | 19:40

Indústria esmagadora tem mais fôlego que exportação para segurar soja no segundo semestre

A indústria esmagadora brasileira tem mais fôlego que a exportação para segurar a soja no País no segundo semestre, disse a analista sênior em Pesquisa de Mercado em Grãos e Oleaginosas na ED&F Man Capital Markets, Thaís Carvalho Italiani, em webinar promovida pela Refinitiv nesta quinta-feira (14). Segundo ela, o mercado interno brasileiro “também está ávido por soja”.

A ED&F Man estima o esmagamento no País em 43,6 milhões de toneladas em 2019/20. “O que está puxando o consumo da indústria é o farelo, que está em níveis recordes de preço. Isso tem trazido sustentação para a margem de esmagamento.” Segundo ela, a pandemia intensificou no curto prazo a procura por carnes, e o Brasil tem se destacado na oferta de proteínas no mercado externo. “O cenário é de suporte para o preço do farelo.”

A ED&F Man prevê ainda exportação de 77,5 milhões de toneladas no ciclo 2019/20, dos quais praticamente 50 milhões devem ser enviados ao exterior já no primeiro semestre. Mas, segundo ela, os prêmios de exportação continuam fortes em julho. “O cenário é de exportações fortes inclusive em julho”, disse. Segundo ela, no segundo semestre a disputa entre mercado interno e externo para compra de soja deve assumir “um tom mais agressivo”. Com isso, a perspectiva é de um “cenário extremamente apertado de estoque final” no País, segundo Thais, abaixo de 1 milhão de toneladas.

 

Fonte: Estadão


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