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Postado em 10 de dezembro de 2020 | 21:26

Iata eleva para US$ 13,6 bi projeção de perda de receita de áreas no Brasil

Já em receita total, a associação espera que as aéreas do País encerrem 2020 com queda de 71% na comparação com o registrado em 2019 – no relatório de julho, a projeção era fechar com queda de receita de 57%.

A crise de covid-19 afetou drasticamente a economia e toda a cadeia aérea. A estimativa é que 393 mil postos de trabalho sejam fechados neste ano no País considerando toda a economia. Somente no setor aéreo, a estimativa é de redução de 108,5 mil vagas de trabalho, apontou a associação. A crise tem poder de tirar US$ 8,9 bilhões do PIB brasileiro neste ano, levando em conta as aéreas e todo o turismo.

Durante o evento, o vice-presidente da Iata para as Américas, Peter Cerdá, destacou que o mercado brasileiro tem se recuperado de forma bastante satisfatória. “Temos boa capacidade no mercado, boa conectividade com o mundo. O número de passageiros internacional está mais lento por causa das barreiras ao turismo estrangeiro na Europa e Estados Unidos”, disse.

Ele lembrou ainda a retomada aos céus do Boeing 737 Max no País, operado pela Gol, o que seria uma boa notícia para o setor.

Cerdá destacou que os países podem aproveitar e incentivar um turismo doméstico enquanto as fronteiras de destinos mais tradicionais estão fechadas. “Há uma oportunidade única de incentivar o turismo local”, disse.

Nos Estados Unidos, principal mercado do continente, a estimativa é uma queda de 69% na receita na comparação com 2019. No México, a queda de receita no ano estimada é de 65%. Na Argentina, redução de 70%.

De forma geral, Cerdá defendeu a abertura dos mercados ao tráfego aéreo e incentivou o uso testes de covid-19 como mecanismo para evitar a propagação do vírus durante as viagens.

 

 

 

Fonte: Estadão Conteúdo


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