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Postado em 11 de março de 2019 | 18:33

Estivadores realizam assembleia para decidir continuidade da greve nesta terça

Nesta terça-feira (12), o Sindicato dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão (Sindestiva) realizará uma assembleia geral para decidir se dará continuidade à paralisação iniciada no dia 1°. O encontro está previsto para começar às 9h, na sede do sindicato, localizada na Rua dos Estivadores, 101, no bairro Paquetá. Além disso, os profissionais farão uma avaliação dos atos já realizados e discutirão estratégias para as próximas manifestações, caso seja decidido pela continuidade da greve. A categoria realizou o terceiro protesto nesta segunda-feira (11).

Para o presidente do órgão, Rodnei Oliveira da Silva, a paralisação deve continuar. “Eu acredito que vamos persistir, não vejo o fim da greve. Nós realmente queremos reverter a situação”. Logo após a reunião, a categoria pretende fazer uma manifestação em frente à Prefeitura Municipal. “Temos em mente que a prefeitura precisa se manifestar sobre a situação, mas, até agora nada”, explica.

Objetivo

O Sindestiva é contra a decisão tomada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) que permitiu, a partir do dia 1°, que os terminais de contêineres do Porto possam utilizar apenas trabalhadores portuários vinculados (contratados com base na CLT). Para o órgão, a decisão é uma perda de direito.

“Temos 7 mil trabalhadores avulsos que fazem rodízio em postos de trabalho. Impedir isso é desconsiderar a categoria”, finaliza.

Um embate antigo

A disputa entre estivadores e empresas é antiga. O percentual de avulsos e vinculados sempre foi tema de discussão nos terminais. Uma sentença do TST acabou com a proporção de 50/50 (o terminal teria 50% de sua mão de obra integrada por avulsos e 50% por vinculados) e estipulou um calendário de transição.

Atualmente, segundo o Sindestiva, o vale-refeição tem valor de R$ 16, e os servidores reivindicam a garantia de ter trabalhadores avulsos e vinculados. Os estivadores dizem já terem enviado duas propostas para os operadores dos sindicatos portuários que representam os terminais, mas não obtiveram resposta.

Fonte: A Tribuna


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