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Postado em 25 de abril de 2019 | 16:41

Duplicação da BR 364 é uma utopia, uma ilusão, diz Lucio Mosquini

Deixando claro que teria uma conversa franca com o ouvinte e que em seu mandato, elegeu como prioridades a atenção voltada à infraestrutura e agricultura, o deputado federal Lucio Mosquini (MDB/RO) foi o entrevistado dessa terça-feira do Programa A Voz do Povo, apresentado pelo jornalista e advogado Arimar de Souza Sá de segunda-feira à sexta-feira do meio-dia às 13 horas na Rádio Caiari FM 103,1 e pela Antena FM em Rede Estadual.

Ao ser questionado sobre a solução para dar um basta as inúmeras mortes que ocorrem na BR 364, principal Rodovia do estado, o deputado disse que a BR é uma questão de vigilância da Bancada Federal que representa Rondônia em Brasília e elegeu a 364 como prioridade número 1, seguida da regularização fundiária e a transposição.

Com relação à BR, o parlamentar foi enfático: “não podemos fechar os olhos um minuto sequer, mas no momento, é uma utopia, uma ilusão falarmos da duplicação da BR 364, que é o que todo sabe falar. Isso é conversa fiada. A solução é brigar para manter a conservação da malha viária. Estou tendo uma conversa franca, não há possibilidade de duplicação da Rodovia no momento, por questões orçamentárias”, afirmou.

Uma das alternativas mencionada por Mosquini para a conservação do trajeto seria a retirada das carretas da BR ou outro meio de transporte como a Ferrovia que conforme ele, tiraria entre 70 a 80% do tráfego pesado da BR.

“Mas como a Ferrovia também é um projeto a longo prazo, temos que encarar a realidade, e saber que a 364 precisa de recursos para melhorias como a construção das terceiras faixas em 27 pontos conforme levantamento feito, trevos, retiradas de curvas, e a conservação dela”, reforçou, complementando que briga pela conservação no momento, é para não ser hipócrita, pois, para a duplicação, serão necessários R$ 9 bilhões, e para conservação, que é o que está sendo priorizado no momento, R$ 80 milhões.

De qualquer forma, na avaliação do deputado, apesar dos problemas principalmente relacionados a acidentes que ainda prevalecem, “se comparar a situação de 8 anos atrás, hoje está bem melhor”.

Fonte: Rondonotícias


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