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Postado em 15 de abril de 2020 | 17:57

Confins é credenciado para se tornar o primeiro Aeroporto Industrial do Brasil

O Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, foi certificado pela Receita Federal e está credenciado para se tornar o primeiro Aeroporto Industrial do país. Principal objetivo é aumentar a competitividade das empresas brasileiras no conceito econômico internacional, e atrair investimentos para o Brasil e Minas Gerais.

Com a homologação, será possível conectar as empresas que atuarem no aeroporto com a Receita. Dessa forma, as mercadorias podem ser submetidas às operações de exposição, demonstração e teste de funcionamento. Além disso, as firmas podem ter isenção nos impostos incidentes na importação e na exportação, bem como suspensão de impostos ou utilização de benefícios fiscais.

Segundo Rafael Laranjeira, gestor Executivo de Soluções Logísticas da BH Airport, essa certificação foi muito importante para o fututo do aeroporto. “A certificação da Receita Federal e homologação do sistema é um passo de extrema importância para darmos andamento à operação do Aeroporto Industrial. Embora o país passe por um momento delicado, temos certeza que o projeto será fundamental para a retomada da economia mineira e também do país”, disse.

Maria Carmen Fantini de Castro, auditora-fiscal da Receita Federal, acompanhou todo o processo de certificação e ressalta a importância do projeto. “O Aeroporto Industrial é uma iniciativa pioneira e inovadora, que possibilitará aos beneficiários do regime desenvolver suas atividades em zona primária, com ganhos expressivos em logística e segurança. Além dos benefícios da suspensão tributária, o uso da zona aeroportuária permitirá mais agilidade no fluxo de importação e exportação das mercadorias, garantindo ainda a segurança e o controle aduaneiros”, avaliou.

Aeroporto Industrial

De acordo com a BH Airport, concessionária que administra o terminal, a ideia é que o Aeroporto Industrial seja destinado, principalmente, à instalação de empresas que tenham como foco principal a exportação de produtos manufaturados, utilizando matérias-primas importadas em seu processo produtivo.

“​Ao manufaturar seus produtos dentro do Aeroporto Industrial, as empresas terão os benefícios das isenções ficais quando exportarem seus produtos acabados. Além disso, terão a facilidade de importar matérias-primas e exportar sua produção utilizando o modal aéreo para acessar mercados internacionais e nacionais de forma rápida, eliminando o custo e o risco com o transporte rodoviário em seus processos logísticos.”, informou.

Fonte: O Tempo


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