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Postado em 17 de dezembro de 2020 | 19:45

Commodities: milho ignora queda na produção americana de etanol e sobe em Chicago

Mesmo com a queda na produção de etanol nos Estados Unidos, as cotações do milho — base da produção do biocombustível no país — avançaram na bolsa de Chicago nesta quarta-feira. Os papéis para março fecharam em alta de 0,59% (2,5 centavos de dólar), a US$ 4,2725 o bushel.

A produção média de etanol nos EUA foi de 957 mil barris por dia na semana encerrada em 11 de dezembro, de acordo com a Administração de Informação de Energia americana (EIA, na sigla em inglês). Isso representou uma redução de 3,4%, o equivalente a 34 mil barris, em relação à média diária da semana anterior.

Já os estoques de etanol cresceram 867 mil barris na semana, para 22,95 milhões de barris. Segundo a agência Dow Jones Newswires, trata-se do maior nível desde o fim de maio.

A despeito dos dados de estoques e produção divulgados nesta quarta-feira, a expectativa é de aumento das exportações. “O sudeste da Ásia é um mercado de grande crescimento para o etanol americano”, afirmou na terça-feira Kevin Ross, da Associação Nacional de Produtores de Milho. Ross acredita que a Europa também é um potencial destino para o etanol dos EUA, embora isso exija mais negociações comerciais.

No mercado de trigo, os lotes para março caíram 0,21% (1,25 centavo de dólar), para US$ 5,985 o bushel. Segundo o analista Arlan Suderman, da consultoria StoneX, os traders esperam uma redução nos dados de exportações americanas do cereal. O Departamento de Agricultura dos EUA divulgará os números nesta quinta-feira.

Analistas consultados pelo jornal “The Wall Street Journal” projetam exportações do cereal na faixa entre 250 mil toneladas e 650 mil toneladas na semana encerrada em 10 de dezembro. Até o dia 3, as vendas líquidas de trigo ficaram em 615,5 mil toneladas.

 

 

 

Fonte: TN Petróleo


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