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Postado em 5 de fevereiro de 2019 | 17:54

Chuva causa alagamentos e destruição no Porto de Santos

Caos no trânsito, diversos pontos de alagamento e até um desabamento. As fortes chuvas que castigam a região desde a madrugada de segunda-feira (4) também causaram prejuízos no Porto de Santos. Para evitar congestionamentos, caminhões com destino ao complexo marítimo foram represados em pátios reguladores. Já na área retroportuária, diversas instalações ficaram inoperantes durante o dia.

É o caso do armazém do Grupo Álamo, no bairro Chico de Paula, em Santos. A instalação foi destelhada pelo vento. Em seguida, com as estruturas abaladas, paredes foram derrubadas. Com isso, as áreas operacional, administrativa e até os gates de acesso ao imóvel ficaram destruídos.

Segundo o diretor comercial da unidade, José Maria Aparício Moncho, na segunda-feira, todos os esforços dos funcionários que conseguiram chegar ao local foram concentrados na limpeza de bueiros.

“Choveu muito, e o asfalto da rua soltou e caiu nos bueiros, que ficaram ainda mais entupidos. Nosso pessoal fez uma limpeza e a água começou a baixar, mas o acesso ainda está bem complicado”, afirmou o executivo do terminal retroportuário.

Além de balanças submersas, computadores molhados e papéis destruídos, algumas cargas foram atingidas pela chuva na Álamo. “Não tínhamos muita coisa, porque, no sábado, foram estufados muitos contêineres, mas houve perdas”, segundo Moncho.

De acordo com o diretor, a extensão do prejuízo é verificada nesta terça-feira (5,) com o deslocamento de uma equipe de engenharia ao local. Outras instalações localizadas naquela região tiveram o acesso bloqueado por conta de enchentes.

A situação também ficou complicada nas proximidades do Ecopátio, em Cubatão. Com muitos pontos de alagamento, o acesso ao pátio regulador ficou comprometido, segundo a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a estatal que administra o cais santista.

Trânsito

Para evitar congestionamentos nos acessos à Margem Direita (Santos), caminhões foram represados em pátios. Isto porque, por conta dos alagamentos na entrada da cidade, um grande volume de veículos utilizou as vias do Porto de Santos como acesso ao município.

Procurado, o Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp) informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não recebeu dos terminais informações sobre qualquer tipo de transtorno. “Isso pode se justificar porque a grande maioria das cargas chega com agendamento para embarque futuro”.

Fonte: A Tribuna


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