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Postado em 3 de fevereiro de 2021 | 18:19

China quer mais milho: AgResource

Volume final de compras chinesas nos EUA deve ficar entre 24 milhões a 26 milhões de toneladas. O China foi a grande protagonista dos últimos dias com confirmação de compra de outros 2,1 milhões de toneladas de milho norte-americano no final na última sexta-feira (29.01). No total, foram seis milhões de toneladas na semana, de acordo com os analistas de mercado da AgResource.

Segundo fontes ouvidas pela Consultoria, há o indicativo de que a “voracidade chinesa pelo grão continua firme por mais dois milhões de toneladas para, assim, fechar pacote total de compra de oito milhões. Vale lembrar que a China já garantiu 20 milhões de toneladas de milho dos Estados unidos até o momento e, segundo, as estimativas da AgResource, o volume final deve ficar entre 24 milhões a 26 milhões de toneladas”.

“Essa fome por milho da China está funcionando como combustível no mercado e deve estimular os futuros na CBOT (Bolsa de Chicago), sustentando um próximo alvo de preços de US$ 6-6,25. Na sequência, os futuros da soja seguirão o milho devido à necessidade aguda de racionamento de demanda, o que impulsionaria o avanço dos valores da soja para US$ 15,50-16,00. A conferir”, destacam os analistas de mercado da AgResource.

Nos portos brasileiros, aponta a Consultoria, há navios esperando por mais de nove milhões de toneladas para carregar em meio a previsões de uma safra adiada para duas, três ou até quatro semanas: “Em Mato Grosso, a colheita da soja está extremamente lenta devido às chuvas. No sul, os produtores relatam falta de sol e excesso de chuvas. Infelizmente, as previsões oferecem clima úmido adicional para os próximos 10-14 dias. Os problemas da safra parecem piorar, o que está prejudicando o potencial de produção”.

 

 

 

Fonte: Agrolink


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