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Postado em 29 de outubro de 2019 | 18:30

Capacidade operacional do Corredor de Exportação do porto vai dobrar

A mudança do conceito do projeto de modernização do Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá aumentará a capacidade operacional do complexo em 100%. A ideia inicial era ampliar em 33%. A novidade foi comunicada pelo diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, durante reunião mensal entre a empresa pública e os representantes da Associação dos Terminais do Corredor de Exportação de Paranaguá (Atexp).

“O porto sai na frente porque a gente não está olhando o agora, nem daqui cinco ou dez anos. Estamos olhando para os próximos cinquenta anos, onde, sem dúvida, a gente consegue incrementar e dar essa tranquilidade operacional para aqueles interessados em repotenciar seus ativos”, diz Garcia.

O diretor-presidente explica que a capacidade produtiva atual em cada berço de atracação do Corredor é de carregar de até 3 mil toneladas por hora de granel, distribuídas em dois equipamentos existentes em cada berço. Quando a ideia de ampliar a potência do complexo surgiu, havia se pensado elevar essa produtividade para 4 mil toneladas/hora.

Porém, destaca Garcia, planejando mais a longo prazo, considerando a potência dos shiploaders (equipamentos carregadores) e a demanda de mercado, será possível investir já neste projeto para chegar ao volume de até 18 mil toneladas por hora, ou seja, 6 mil toneladas/hora em cada berço de atracação.

“Faremos isso tudo com os terminais. Nada que a gente faça será feito de forma isolada. A transparência, a divisão de opiniões e a busca de um consenso, sem dúvida, é o melhor caminho”, garante o Garcia.

MODERNIZAÇÃO – O projeto para remodelação e modernização do Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá, sistema por onde são movimentados grãos e farelos, foi apresentado em agosto, já com o lançamento da licitação do projeto básico das obras. O certame foi realizado no último dia 24. Apenas uma empresa apresentou proposta, que está em análise pela Comissão Permanente de Licitação e Cadastro (CPLC) da Portos do Paraná.

O projeto básico para as obras de repotenciamento do complexo será a base para o projeto executivo e também das obras que dobrarão a capacidade de embarque de grãos e farelo pelos três berços exclusivos do Corredor (212, 213 e 214). O objetivo é elevar a produtividade para reduzir o tempo de operação, aumentar a rotatividade das embarcações e diminuir o custo de toda a cadeia.

A proposta é desenvolver um novo sistema com a instalação de seis novas correias transportadoras e a aquisição de novos equipamentos eletromecânicos. As novas correias serão enclausuradas – protegidas de modo a evitar perdas na carga, sujeira da cidade e prejuízo à qualidade do ar e ao meio ambiente como um todo em função do pó. No mesmo projeto estão previstas todas as obras necessárias para que o Corredor de Exportação opere em plena capacidade.

“A Appa hoje nos mostrou, sinalizou, que está no caminho do desenvolvimento e com olhar muito focado em infraestrutura e longo prazo”, disse o diretor do Conselho de Administração da Atexp, André Maragliano, também gerente da Cargill em Paranaguá.

Fonte: APPA


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