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Postado em 27 de outubro de 2019 | 14:23

Brasil assina protocolo para exportar farelo de algodão à China, diz ministério

O Brasil e a China assinaram dois protocolos sanitários para a exportação de farelo de algodão e carne termoprocessada, informou o Ministério da Agricultura em nota, embora o comércio de farelo de soja permaneça em um impasse.

De acordo com o comunicado da pasta, os acordos foram assinados pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e pela Administração Geral de Aduanas da China, em meio à visita do presidente Jair Bolsonaro ao país asiático.

“Os protocolos estabelecem os requisitos para permitir a exportação dos dois produtos do Brasil à China”, disse o ministério, destacando os objetivos de acordos desse teor —evitar a entrada de pestes ou pragas endêmicas do exportador no país importador.

Com exportação ainda incipiente pelo Brasil, o farelo de algodão é utilizado como ração animal, enquanto a carne termoprocessada, de vendas mais consolidadas, é que passou por processos térmicos, como a cocção.

Tereza havia antecipado na quinta-feira, em vídeo publicado em seu Twitter, o encaminhamento do acordo para a exportação de farelo de algodão. Ela mencionou que os embarques de farelo de soja também estiveram em pauta com a China, mas ainda demandam mais negociações.

“Temos também, na área de produtos vegetais, um encaminhamento do protocolo de farelo de algodão, de farelo de soja —que está um pouco mais complicado, mas em andamento”, disse a ministra na ocasião.

O setor brasileiro de soja já negocia há algum tempo um acordo para exportar mais farelo da oleaginosa aos chineses, que preferem importar o grão bruto e processá-lo localmente, mas as conversas ainda não apresentaram resultados concretos.

Fonte: Reuters


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