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Postado em 12 de março de 2020 | 18:36

Autoridade Portuária rescinde contrato de obra da Avenida Perimetral da Margem Direita do Porto

A Autoridade Portuária de Santos (novo nome da Companhia Docas do Estado de São Paulo, a Codesp) rescindiu o contrato firmado com a Construtora Cappellano para as obras da Avenida Perimetral da Margem Direita do Porto de Santos, no trecho entre o Macuco e a Ponta da Praia. Agora, a estatal estuda uma forma de garantir a remodelação do viário naquela região.

O empreendimento envolve a revitalização dos 3,5 quilômetros da Avenida Mário Covas, a antiga Avenida dos Portuários, que passa ao lado da zona portuária do Canal 4 e segue até o Mercado de Peixe. Também está prevista a recolocação de ramais ferroviários, que estão entre os armazéns e serão transferidos para a região entre os galpões e a avenida. A Cappellano foi contratada pela Autoridade Portuária em outubro de 2015. Já a ordem de serviço foi assinada em fevereiro do ano seguinte. A previsão era de que as obras fossem concluídas 23 meses depois.

Mas, em 2018, a Capellano paralisou as atividades por dificuldades econômicas e não entregou a primeira etapa prevista para o final daquele ano. A situação rendeu diversas multas à empresa, que pediu dilatação de prazos. De acordo com a Autoridade Portuária, a rescisão do contrato deve-se ao descumprimento de cláusulas contratuais, como a interrupção injustificada da obra, que chegou a apenas 18% de sua execução.

O valor da obra até julho do ano passado foi de R$ 26,6 milhões, 31% do contrato. Conforme apurou a reportagem, a Cappellano enfrentou problemas financeiros e, por isso, não deu andamento às obras. Representantes da empresa foram procurados, mas não se posicionaram.

Intervenção

Inicialmente, a obra foi dividida em três partes. A primeira era a construção de um viaduto e dos pontilhões ferroviários. Em seguida, estava previsto o remanejamento de interferências e a revitalização da Avenida Mário Covas. Já a terceira parte seria a readequação da atual Avenida Ismael Coelho de Souza (dentro da área portuária), com a relocação dos ramais ferroviários que estão entre os armazéns – e seriam transferidos para a região entre os galpões e a avenida.

Ainda de acordo com o projeto inicial, todo o tráfego que segue em direção à área anteriormente ocupada pela Libra Terminais seria absorvido pelos viadutos, mantendo-se na avenida Mário Covas o trânsito dos veículos que demandam ao Corredor de Exportação. Também estava prevista a reurbanização da via.

Fonte: A Tribuna


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