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Postado em 20 de fevereiro de 2020 | 19:10

Aplicativo reúne detalhes de licenciamento ambiental da Ferrogrão

Interessados em acompanhar o processo de ampliação da Estrada de Ferro 170, mais conhecida como Ferrogrão, podem agora ter acesso às informações na palma da mão. Um aplicativo, disponível para download nas plataformas de Android e iOS, reúne documentos, notícias, fotos e mapas do projeto que está em etapa de licenciamento ambiental pela Empresa de Planejamento e Logística – EPL.

O aplicativo é aberto ao público e foi desenvolvido pela MRS Ambiental, em atendimento às exigências colocadas em contrato com a EPL. O objetivo foi dar mais transparência ao projeto pois permite que o cidadão, pesquisadores e investidores tenham acesso aos dados do empreendimento de forma direta e simples.

A EPL firmou contrato com a MRS Ambiental para a realização dos Estudos de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto do Meio Ambiente (EIA/RIMA). Em um dos eixos de atuação, a estatal atua como empreendedora em obras de infraestrutura no estágio de licenciamento ambiental.

A ferrovia – A Ferrogrão foi qualificada no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) na 1ª Reunião do Conselho do PPI, em 13 de setembro de 2016. O projeto visa consolidar o novo corredor ferroviário de exportação do Brasil pelo Arco Norte. A ferrovia conta com uma extensão de 933 km, conectando a região produtora de grãos do Centro-Oeste ao Estado do Pará, desembocando no Porto de Miritituba. Estão previstos, também, o ramal de Santarenzinho, entre Itaituba e Santarenzinho, no município de Rurópolis/PA, com 32 km, e o ramal de Itapacurá, com 11 km.

Quando finalizada, a Ferrogrão terá alta capacidade de transporte e competitividade, papel esse que, hoje, é desempenhado pela rodovia BR-163. O corredor a ser consolidado pela EF-170 e a rodovia BR-163 abrirá uma nova rota para a exportação da soja e do milho no Brasil. O empreendimento aliviará as condições de tráfego nessa rodovia, com o objetivo de diminuir o fluxo de caminhões pesados e os custos com a conservação e a manutenção.

O projeto faz frente à expansão da fronteira agrícola brasileira e à demanda por uma infraestrutura integrada de transportes de carga. O trecho cumprirá um papel estruturante para o escoamento da produção de milho, soja e farelo de soja do Estado do Mato Grosso, prevendo-se ainda o transporte de óleo de soja, fertilizantes, açúcar, etanol e derivados do petróleo.

Fonte: EPL


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