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Postado em 16 de março de 2023 | 17:54

Setor portuário inicia 2023 com baixas em seus indicadores

Queda foi causada principalmente pela diminuição de 11% no transporte de minério de ferro, de acordo com dados de janeiro disponibilizados pela Antaq. A movimentação portuária caiu 2,76%, impacto causado principalmente pela diminuição de 11% no transporte de minério de ferro. O granel sólido diminuiu 4,13% e o granel líquido foi 1,19% menor. Já a movimentação de contêineres também sofreu um decréscimo de 5,6%, em comparação ao mesmo período em 2022. Os dados são do anuário estatístico da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Com 87,2 milhões de toneladas, a carga com maior crescimento em movimentação foi o milho, que cresceu 127,93% e alcançou 6,2 milhões de toneladas transportadas em janeiro de 2023. O açúcar com 1,6 milhão de toneladas e o trigo com 1,2 milhão de toneladas aparecem em seguida, com crescimento de 32,1% e 20%, respectivamente.

Mesmo com queda nos dados consolidados, a movimentação total dos portos organizados do país tiveram um crescimento de 4,31% com os portos públicos que movimentaram 29,2 milhões de toneladas. O Porto de São Francisco do Sul (SC) atingiu 1,3 milhões de toneladas movimentadas, tendo um acréscimo de 52,22% em relação a 2022. O Porto de Itaguaí (RJ) movimentou 3,4 milhões de toneladas, trazendo uma variação positiva de 42,08%. O Porto de Itaqui (MA) aparece em terceiro com 2 milhões de toneladas movimentadas, tendo um aumento de 39,24% em relação a janeiro de 2022.

O minério de ferro segue sendo a principal carga movimentada nos portos brasileiros, com 23 milhões de toneladas, mesmo com a queda de 11%. Em segundo lugar, petróleo e derivados (óleo bruto) com 17 milhões de toneladas, seguido por contêineres com 9 milhões de toneladas, tendo como destaque o Porto de Santos que movimentou quase 3 milhões de toneladas, seguido pelo Portonave (SC).

Navegação
O principal tipo de navegação utilizado pelos contêineres foi o longo curso com 6,5 milhões de toneladas, já a cabotagem foi responsável por quase 3 milhões de toneladas. A navegação de longo curso movimentou 58,5 milhões de toneladas, com uma queda de 3,5% em comparação a janeiro de 2022. Desse montante, 77% foi derivado de exportação tendo, principalmente, os Estados Unidos como porto de origem.

A cabotagem transportou cerca de 18 milhões de toneladas, queda de 1,38% em comparação ao mesmo período do ano passado. Apoio marítimo e portuário também registraram diminuição de 65,25%, tendo uma movimentação de 98 mil toneladas. Entretanto, os números podem não estar totalmente corretos devido à ausência de dados do Porto de Areia Branca (RN), que ainda não enviou os dados para o sistema.

A navegação interior apareceu, em janeiro de 2023, com um crescimento de 10,1% em janeiro, com uma movimentação de 5 milhões de toneladas. O Pará aparece como principal estado de origem e destino, seguido por Roraima e Amazonas. Somente o Terminal de Trombetas, localizado na região amazônica, movimentou 1,2 milhão de toneladas. O destaque nesse transporte foi a carga conteinerizada, que cresceu 40,2% em janeiro em comparação ao mesmo mês de 2022, em segundo lugar o milho aparece com um aumento 185,51%.

 

 

 

 

 

Fonte: Portos e Navios


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