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Postado em 26 de novembro de 2018 | 18:59

Setor confirma queda de 21% na exportação de suco de laranja

A CitrusBR confirmou nesta segunda-feira, dia 26, que as exportações brasileiras de suco de laranja diminuíram 21% no acumulado dos quatro primeiros meses da safra 2018/2019 – julho a outubro. Foram embarcadas no período 309.163 toneladas de suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ), ante 393.340 toneladas exportadas nos quatro meses de 2017/2018.

A receita com as vendas foi de US$ 589,5 milhões, queda de 16% em relação aos US$ 699,2 milhões registrados no mesmo período da safra anterior. Em nota, o diretor-executivo da CitrusBR, Ibiapaba Netto, disse que as exportações no ano passado foram “atípicas”. “Vínhamos de um ano com estoques muito baixos, portanto houve grande necessidade de movimentar estoques do Brasil para o exterior”, disse.

Para os Estados Unidos, o volume embarcado somou 56.749 toneladas nos quatro primeiros meses da safra 2018/2019, queda de 42% em relação à safra anterior, quando foram embarcadas 97.851 toneladas.

“Um dos fatores que contribuiu para essa retração na demanda americana foi a estimativa de retomada da safra da Flórida, que deverá colher 77 milhões de caixas de laranja com 40,8 quilos, aumento de 71% em relação ao volume da safra anterior, que fechou em 45 milhões de caixas”, destacou a CitrusBR. “Com mais laranja na Flórida para processar, os embarques de suco para os Estados Unidos nesses primeiros meses da safra ficaram em US$ 107,8 milhões, queda de 36% em relação aos US$ 168,3 milhões registrados na safra 2017/2018.”

A entidade também informou que as exportações do suco para a União Europeia, principal mercado do produto brasileiro, totalizaram 214.174 toneladas, queda de 14% em relação às 248.279 toneladas embarcadas no mesmo período da safra passada. A receita gerada pelo bloco foi 7% menor. “No período, o total embarcado alcançou US$ 405,8 milhões ante US$ 437,9 milhões no mesmo período da safra anterior.”

Para o Japão, os embarques cresceram 11%, para 16.982 toneladas, e a receita avançou 15%, a US$ 33,3 milhões. Para a China, as vendas caíram 42% em volume, para 7 mil toneladas, e a receita recuou 40%, a US$ 14,6 milhões.

Fonte: Estadão Conteúdo


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