Mercado de nozes e castanha cresce 6% ao ano no mundo. Um mercado de US$ 35 bi

Dados do mercado de nozes e castanhas foram apresentados na reunião conjunta dos Conselhos Superiores do Agronegócio (Cosag) e do Comércio Exterior (Coscex) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

De acordo com José Eduardo Mendes Camargo, presidente da Associação Brasileira de Nozes e Castanhas (ABNC) e conselheiro do Cosag, a produção mundial de nozes e castanhas vem crescendo, em média, 6% ao ano e representa um mercado de US$ 35 bilhões. No Brasil, o mercado de exportação de nozes é de US$ 190 milhões. As principais nozes do mudo são amêndoas, castanha de caju, pistache e noz pecã.

“Em termos mundiais a amêndoa é a mais produzida, seguida pela de caju. O Brasil chegou a ter 23% do mercado mundial, mas hoje detém apenas 3%. O grande desafio do país é enfrentar a seca e desenvolver o conceito do agronegócio. Hoje, o Brasil está em 8º lugar entre os grandes produtores mundiais”, disse.

A distribuição das nozes se dá por regiões. No Sul, está o cultivo da noz pecã; no Centro Sul, o da macadâmia; no Nordeste, o da castanha de caju; na Amazônia, o da castanha do Brasil, e, no cerrado, a de castanha de baru.

No próximo dia 26/8, a Fiesp sediará o 8º encontro de nozes e castanhas, que será presidido por Camargo.

Também presente à reunião, o embaixador Alexandre Guido Lopes Parola, que é representante permanente da missão do Brasil junto à OMC, disse que a OMC, enquanto órgão que regula normas do sistema multilateral do comércio, é essencial para um pais como o Brasil. “Nós estamos avançando na direção de uma economia mais competitiva e integrada e mais aberta para o mundo. A OMC é essencial para os interesses do Brasil”.

Também participaram da reunião: Vera Thorstensen, conselheira do Coscex; Roberto Castelo Branco, secretário de Relações Internacionais do Ministério do Meio Ambiente; Alexandre Peña Ghisleni, diretor do departamento de promoção do agronegócio do Ministério das Relações Exteriores; Gustavo Cupetino Domingues, coordenador-geral de acesso a mercados do departamento de Comércio e Negociações Comerciais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e Thomaz Zanotto, diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Fiesp. A reunião foi presidida por Jacyr Costa que está à frente do Cosag.

Fonte: FIESP