-->
Home | Highlights | Leilão de mais três terminais portuários será em 30 dias
Postado em 14 de julho de 2019 | 18:59

Leilão de mais três terminais portuários será em 30 dias

O Governo Federal vai leiloar mais três áreas portuárias, no dia 13 de agosto, na B3, Bolsa de Valores de São Paulo. Duas áreas estão localizadas no Porto de Santos, em São Paulo, e são destinadas à movimentação de graneis líquidos combustíveis, fertilizantes e sal. No Porto de Paranaguá, no Paraná, a área a ser arrendada é destinada à movimentação de celulose. Os empreendimentos fazem parte do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e terão investimentos de R$ 433 milhões. De acordo com as regras previstas no edital, as empresas/consórcios deverão apresentar as propostas no dia 06 de agosto. Vencerá o certame quem oferecer o maior valor de outorga, que começará em R$ 1,00.

Para o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o setor de portos no Brasil passa por uma quebra de paradigma importante em 2019 e a participação da iniciativa privada é fundamental para a eficiência dos terminais portuários. “Diferentes modelos de desestatização trarão governança e uma maior eficiência aos nossos terminais, o que está sendo percebido pelo mercado. Nas duas últimas rodadas de leilões, tivemos a comprovação de que os investidores voltaram a acreditar no Brasil. O nosso foco é que o setor volte a crescer”, explicou Freitas.

Para o Secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Diogo Piloni, o terceiro leilão do setor, no primeiro ano da gestão do governo Bolsonaro, demonstra que a configuração dos novos contratos para os terminais do setor portuário está no caminho certo. “Já realizamos leilões de dez terminais portuários este ano e obtivemos sucesso em todos os ativos oferecidos. Os investidores demonstraram satisfação no desenho dos contratos e temos certeza de que novamente vamos obter êxito”, disse Piloni.

Na avaliação do diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), Luiz Fernando Garcia, o Paraná se prepara para ser uma alternativa logística e ser um dos maiores polos produtores de celulose do país. “A licitação do Terminal PAR 01, dedicada à operação deste tipo de produto, no Porto de Paranaguá, sem duvida, contribuirá e muito para um aumento da eficiência logística, tendo como um dos efeitos a colocação do produto brasileiro no mercado internacional com preços muito mais competitivos”, explicou Garcia.

Já para Casemiro Tércio Carvalho, diretor presidente da Autoridade Portuária de Santos, o leilão dos Terminais STS13A e STS20 são duas novas oportunidades para se posicionar no porto de Santos, que está passando por uma mudança transformacional para ser não só o maior porto da América Latina, mas, também, o mais eficiente. “Esperamos atrair investidores, players de logística e das cadeias de granéis líquidos e sólidos que estejam alinhados com essa perspectiva”, disse Carvalho.

PORTO DE SANTOS – São duas áreas, uma destinada à movimentação de graneis líquidos (produtos químicos, etanol e derivados de petróleo) e a outra à movimentação de fertilizantes e sal.

O Terminal STS13A está localizado dentro do Porto Organizado de Santos e ocupa uma área de aproximadamente 38.398 m². A previsão de investimentos é de R$ 110,7 milhões e o prazo de arrendamento de 25 anos, podendo ser prorrogado, a critério do Poder Concedente.

Já a área STS20 é uma instalação que compreende três armazéns, interligados por esteiras ao cais com acessos prioritários aos berços 22 e 23, totalizando 29.278 m². A área é destinada à movimentação de fertilizantes e sal. A estimativa de investimentos é de R$ 219,3 milhões e o prazo de arrendamento é de 25 anos, a critério do Poder Concedente.

PORTO DE PARANAGUÁ – O terminal PAR01 é destinado à movimentação de carga geral (celulose), e sua área é de 27.530 m². Com conexões viárias e ferroviárias, as cargas podem ser expedidas e recebidas por caminhões e, da mesma forma, transferidas para o cais. Os investimentos previstos são de R$ 103 milhões e o prazo de arrendamento será de 25 anos, a critério do Poder Concedente.

Fonte: Ministério da Infraestrutura


122 queries in 3,800 seconds