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Postado em 18 de fevereiro de 2019 | 18:37

Empresas buscam compartilhamento de cargas para exportação

Os produtores de alimentos cearenses buscam saídas para colocar seus produtos no mercado internacional. Uma das propostas estudadas para pequenos industriais passa pelo compartilhamento de cargas. Atualmente, a demanda ainda incipiente inviabiliza o envio de mercadorias para o exterior mas, com a divisão de espaços entre os industriais, pode haver a superação dessa dificuldade até os projetos amadurecerem.

O presidente do Sindialimentos, André Siqueira, estará no próximo dia 20, em Brasília, participando de reunião no Conselho Temático da Agroindústria na Confederação Nacional da Indústria (CNI). Será feita uma retrospectiva das ações de internacionalização já realizadas pela entidade, como o caso da Frutã (empresa premiada do Vale do Jaguaribe), que lançou o Natchup (ketchup de acerola, beterraba e abóbora), no ano passado, em Paris. Em 2019, novas produções devem ser incentivadas.

“Iniciamos o ano em buscas de novos projetos que possibilitem projeções aos nossos associados”, ressalta André. Essas ações devem ocorrer ao longo de todo o ano, além da preparação das empresas para torná-las aptas à exportação.

Vendas externas 1

QUEDA NO COMÉRCIO DE FRUTAS

As exportações cearenses tiveram o melhor janeiro da sua história. O estudo elaborado pelo Centro Internacional de Negócios (CIN), da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), mostra que o Estado vendeu US$ 238,6 milhões no comércio internacional, o que representa um número 32,2% superior ao mesmo mês de 2018.

Mesmo com esse desempenho, alguns setores não tiveram um resultado tão bom. O grupo formado por frutas, cascas de frutos crítricos e melões, por exemplo, apresentou queda de 32,1% no acumulado entre 2018 e 2019.

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CRESCIMENTO
DE 3.910 %

Um setor que apresentou número surpreendente nas exportações foi o de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, com elevação de 3.910,6% entre 2018 e 2019. O dado salta aos olhos no relatório Centro Internacional de Negócios (CIN)

Fonte: O Povo


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