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Postado em 13 de março de 2019 | 17:48

Com privatização descartada, Itaqui anuncia próximo passo para dominar exportação no Brasil

O Porto do Itaqui anunciou a segunda fase para a meta de dobrar a exportação de grãos em 2020. A construção de um novo berço de atracação e de uma moega ferroviária permitirão, juntos, a descarga de 9 mil toneladas de grão por hora.

Dias antes, na sexta-feira (8), o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, foi recebido no Maranhão e descartou boatos sobre a privatização do porto. A contratação de obras e equipamentos deve começar no começo deste ano e a execução está prevista para o primeiro semestre do ano que vem.

O novo berço, que funcionará em conjunto com o já existente, demandará também a aquisição de um novo shiploader. A segunda moega ferroviária permitirá a descarga de oito vagões simultaneamente. Com as mudanças desta segunda fase, a expectativa é que o TEGRAM receba 80% do volume pelo modal ferroviário e os 20% restantes pelo modal rodoviário.

A proposta de passar de 5,4 milhões de toneladas exportadas ao ano para 12 milhões em 2020 foi apresentada pelo Consórcio Itaqui-Terminal de Grãos do Maranhão (TEGRAM) em agosto de 2018. O anúncio feito na terça trata-se somente da segunda fase do processo. A visita do Ministro ao Maranhão Em visita ao estado na última sexta-feira, o Ministro Freitas citou oito portos do Brasil que estariam dentro do plano de privatizações do Governo Bolsonaro. A justificativa é, segundo ele, que esses portos não teriam recursos para pagar sequer a folha pessoal.

O maior receptor do produto do Maranhão é a China. Os levantamentos foram feitos pela Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários). Durante a estadia de Freitas, o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão (PRB), apontou problemas que podem dificultar a atividade no âmbito rodoviário.

Na época do escoamento de grãos, são 2 mil carretas diárias que percorrem mais de 3 mil quilômetros de rodovias federais – destas, nem todas asfaltadas e com graves problemas no asfalto causados pela chuva. Na sexta-feira, estas e outras situações foram expostas. Brandão ressaltou ao Ministro o fato de o Maranhão ter ficado com apenas 1/3 do orçamento do Ministério, em comparação com os outros Estados do Nordeste.

Fonte: O Imparcial


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