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Postado em 24 de março de 2019 | 17:22

Chuva causa alagamentos na retroárea do cais santista

As chuvas têm causado grandes transtornos aos terminais retroportuários no bairro Chico de Paula, em Santos. Nos últimos tempos,as precipitações viraram garantia de dificuldade na movimentação de cargas, atrasos, faltas de funcionários e riscos envolvendo os veículos.

Os gestores das empresas afirmam já ter reclamado diversas vezes sobre a situação e, mesmo assim, sempre que há uma intervenção, seja para tapar buracos ou fazer a limpeza e manutenção das vias, o serviço é insatisfatório.

“É um asfalto de péssima qualidade e um trabalho malfeito.Depois que os buracos são tapados eles reaparecem. Outra coisa, quando chove, peço para os funcionários desobstruírem a boca de lobo para a passagem da água. A situação é insustentável”, diz José Maria Aparício Moncho, diretor Comercial do Grupo Álamo.

Moncho diz não saber mais o que fazer e para quem reclamar,pois,segundo ele, sequer a Ouvidoria de Santos tem respondidos seus apontamentos. “Foram tantas as ligações. Não retornam mais”.

RISCOS

O gestor operacional da Estrela Logística e Transportes, Cezar Augusto Ben, alerta para os riscos dos buracos nas vias, ainda mais quando chove.

“Trabalhamos com veículos pesados e, em uma das ruas, tem uma galeria aberta com um buraco enorme com mais de um metro e meio de vão. Qualquer hora, um caminhão vai passar, afundar, e o que tememos vai acontecer: um acidente”.

RESPOSTA

Em nota, a Secretaria Municipal de Serviços Públicos de Santos informa que uma equipe de tapa buraco e de drenagem irá ao local nesta sexta-feira (22) para avaliar a situação relatada.

“Vale salientar que o período de chuva tem sido intenso, acima da média histórica, e ininterrupto, o que tem prejudicado o andamento dos serviços de manutenção das vias, que precisa de um período de estiagem para ser realizado”, diz a Administração Municipal.

Armazém da Álamo começa a ser reconstruído

Mais de um mês após a destruição do armazém do GrupoÁlamo, atingido por fortes ventos e chuva na madrugada de 4 de fevereiro, as obras de reconstrução da estrutura serão iniciadas hoje. De acordo com o diretor Comercial da empresa, José Maria Aparício Moncho, o seguro demorou para liberar os recursos para a intervenção. A instalação retroportuária, que funciona como Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex), foi destelhada e teve as estruturas abaladas, “O prejuízo não foi pequeno”.

As áreas operacional, administrativa e até os gates de acesso ao imóvel ficaram destruídos. Além disso, balanças ficaram submersas, computadores molhados e papéis destruídos. Algumas cargas também foram atingidas. As atividades no armazém foram suspensas e as operações transferidas para outra instalação do grupo, também na Rua Abílio dos Santos.

VISTORIAS

A perícia da asseguradora fez fotos e avaliou o estrago, bem como os técnicos da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), que foram verificar se havia armazenagem ou movimentação de produtos químicos no armazém. Não foi constado nenhum risco ao meio ambiente. Representantes da Defesa Civil de Santos também entraramem contato para verificar o tamanho dos estragos.“O que ficou em pé teve que ser derrubado”.

Fonte: A Tribuna


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