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Postado em 28 de julho de 2020 | 17:01

Acordo entre Mercosul e Canadá pode elevar em US$ 7,8 bi exportações do agronegócio do Brasil, diz CNA

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) estima que a assinatura de um acordo de livre comércio entre o Mercosul e o Canadá tem potencial para aumentar em US$ 7,8 bilhões a receita das exportações brasileiras de produtos agropecuários.

O lançamento oficial do estudo será no dia 29 de julho, durante um webinar sobre o andamento das negociações, com a participação de representantes dos ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores.

Os resultados do trabalho mostram a relevância do acordo para o setor, e vão subsidiar negociadores brasileiros com dados técnicos que ajudarão na tomada de decisões e na definição de posicionamento do país, diz a CNA, em nota.
“Carnes, cereais, farinhas e preparações, frutas e complexo soja são os setores do agro que têm mais potencial de serem beneficiados com o acordo. No caso das carnes, o aumento da receita pode chegar a US$ 1,4 bilhão por ano.”

“Os cortes nobres e de melhor qualidade tendem a ter melhor competitividade no mercado canadense. Animais criados a pasto, menor percentual de gordura e sustentabilidade ambiental chamam a atenção do consumidor médio”, diz o estudo.
O segmento de cereais, farinhas e preparações pode ter alta de US$ 771,9 milhões nas vendas ao Canadá, sendo o milho o produto com maior capacidade de aumento de receita (US$ 324,0 milhões) e o arroz com grande potencial explorável no curto prazo, pois já possui alíquota de importação zerada naquele país, afirma o texto da CNA.

Para o setor de frutas, a oportunidade de comércio é de US$ 751,7 milhões. De acordo com o documento, apesar das alíquotas já zeradas, o Brasil ainda é pouco expressivo no abastecimento do mercado canadense para frutas tropicais, como melões (1,7% do mercado), goiabas e mangas (8,1%), limões e limas (1,4%).
Já para o complexo soja (grão e farelo), a estimativa é de aumento de US$ 703,9 milhões, apesar da concorrência com os Estados Unidos. “A proximidade geográfica entre os dois países norte-americanos implica custos menores de logística e de transporte”.

 

 

Fonte: Portos e Navios


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