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Postado em 1 de março de 2021 | 17:10

Setor de manufatura no Brasil sobe em fevereiro para 58,4%

O ritmo de expansão do setor manufatureiro brasileiro voltou a se intensificar em fevereiro, após três meses de desaceleração, segundo levantamento da atividade de gerentes de compras, impulsionado por fortes aumentos no volume de novos pedidos e na produção.

emprego também aumentou à medida que as empresas procuravam atender à demanda crescente, enquanto as restrições de oferta empurraram as pressões sobre os preços novamente, mostrou o último relatório mensal do índice de gerentes de compras (PMI) da IHS Markit.

O PMI manufatureiro da IHS Markit aumentou para 58,4 em fevereiro, de 56,5 em janeiro, marcando o nono mês consecutivo de crescimento.

Uma leitura acima de 50,0 marca expansão, enquanto uma leitura abaixo significa contração. A série foi lançada em 2006.

“O setor manufatureiro no Brasil recuperou o ímpeto depois de um início vacilante em 2021, mas a velocidade de recuperação continua mais lenta do que no segundo semestre do ano passado”, disse Tim Moore, diretor de economia da IHS Markit.

“A melhoria das condições foi impulsionada por um forte aumento nos volumes de novos pedidos, especialmente de clientes domésticos. Os produtores de bens procuraram aumentar os cronogramas de produção e o número de funcionários em resposta à maior demanda, mas as restrições de oferta atuaram como um freio ao crescimento”, disse ele.

O subíndice de novos pedidos da IHS Markit subiu para 56,0 de 54,8 em janeiro, o primeiro aumento em seis meses, enquanto o índice de emprego subiu de 51,2 para 53,8.

O índice de produção futura subiu, disse a IHS Markit, e o índice de preços de produção subiu para uma alta de três meses.

Um número crescente de economistas diz que a economia do Brasil encolherá no primeiro trimestre, arrastada por uma segunda onda de COVID-19 e o fim das transferências emergenciais de dinheiro para milhões de pessoas pobres em 31 de dezembro.

A inflação também permanece forte, apresentando mais uma dor de cabeça para consumidores, empresas e legisladores.

 

 

 

 

Fonte: O Petróleo


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