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Postado em 28 de julho de 2020 | 17:07

Em esforço ambiental, França quer ampliar uso de ferrovias

O primeiro-ministro da França, Jean Castex, defendeu nesta segunda-feira que o país desenvolva mais ferrovias para transportar comida e outros bens que hoje são levados às cidades por caminhões. A iniciativa faz parte de um conjunto de ideias, que inclui corte de impostos, para tornar a economia francesa mais verde.

Como parte desse esforço, uma ferrovia que liga Paris à cidade de Perpignan, no sul do país, deverá ser reaberta, disse Castex. A linha abasteceu o maior centro atacadista da capital, o maior do mundo, de 1969 até o ano passado, quando foi fechada, uma decisão muito criticada por ambientalistas.

Para incentivar o setor, o governo do presidente Emmanuel Macron também decidiu isentar trens de carga do pagamento de taxas para utilizar as ferramentas do país até o fim do ano. Em 2021, o valor será reduzido pela metade. Segundo Castex, as medidas custarão 63 milhões aos cofres públicos.

Nas eleições municipais de junho, os Verdes impuseram grandes derrotas ao República em Marcha, de Macron, nas principais cidades francesas, como Lyon, Bordeaux e Marselha. Em Paris, a socialista Anne Hidalgo, cotada como candidata a presidente em 2022, foi reeleita com o apoio dos ambientalistas.

Nesta segunda-feira, o governo da França também divulgou medidas propostas pela Convenção Cidadã do Clima. Proprietários de imóveis com sistemas antigos de calefação terão de trocá-los, em um esforço para reduzir as emissões de gases poluentes. O governo ainda pretende proibir as varandas aquecidas nos restaurantes a partir do inverno de 2022.

 

 

Fonte: Valor


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