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Postado em 23 de março de 2021 | 17:58

Em dois anos, Aerolíneas Argentinas terá recebido quase US$ 1 bilhão do governo

Apesar de ser uma soma considerável, os US$ 390 milhões que o governo argentino deve repassar esse ano à Aerolíneas Argentinas, na forma de subsídios, ainda fica 25% abaixo dos US$ 527 milhões cedidos à empresa em 2020. Toda essa ajuda representa uma oportunidade única para a empresa aérea consolidar uma posição de monopólio.

O cenário da aviação argentina é crítico para o ambiente concorrencial e isso é péssimo para o consumidor. No ano passado, a LATAM Airlines decidiu deixar a Argentina, as companhias aéreas de baixo custo, JetSmart e Flybondi, tiveram que ficar meses paradas e mudar várias vezes suas operações de lugar. A Flybondi viu seu tamanho encolher em 70%. Desde 2020, a Argentina perdeu outras duas companhias aéreas: a Norwegian e a Avianca.

Apesar da crise e da perda de mais de 90% do tráfego pré-COVID entre março e dezembro de 2020, a Aerolíneas está agora em uma posição mais estável para continuar operando como a companhia aérea líder, reporta o La Nación, que cita que a maior parte da nova ajuda governamental irá para a manutenção de aeronaves.

Desde 2008, a Aerolíneas opera no vermelho e registra prejuízos. Em meio a uma força de trabalho inchada e processos ineficientes, a companhia é uma crítica das low-costs que, para ela, “praticam preços insustentáveis”.

Em uma declaração recente, a Aerolíneas disse que “as chamadas companhias aéreas de baixo custo são empresas vinculadas a fundos de hedge. A estratégia de negócios deles funciona com o uso de passagens aéreas não lucrativas que lhes permitem aumentar sua participação no mercado e, em seguida, recuperar o investimento cobrando taxas muito altas”.

 

 

 

Fonte: Aeroin


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